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Novo Smart #3 estreia-se em Portugal no início de 2025 com preços já anunciados

O novo Smart #3 já tem chegada marcada ao mercado português para o início de 2025, sendo esperado nos concessionários nacionais logo nos primeiros meses do ano. A gama será composta por quatro versões principais — Pro, Pro+, Premium e Brabus — às quais se junta uma edição especial comemorativa dos 25 anos da marca.

Design mais ousado e atlético

Com uma estética marcadamente desportiva, o Smart #3 apresenta um design musculado, destacando-se pela frente em formato “nariz de tubarão” e pelas linhas fluídas e robustas da carroçaria. A grelha inferior de grandes dimensões e os faróis LED finos conferem-lhe um visual arrojado e moderno, complementado por detalhes em estilo pixelizado nas luzes traseiras.

As jantes em liga leve de 19 polegadas fazem parte do equipamento de série, com a versão mais desportiva Brabus a subir a fasquia para 20 polegadas, reforçando a sua vocação atlética.

Interior sofisticado e tecnológico

O habitáculo aposta num ambiente luminoso, graças ao tejadilho panorâmico com design em forma de halo, que amplia a sensação de espaço e luz natural a bordo. No posto de condução, destaca-se o painel de instrumentos digital de 9,2 polegadas, acompanhado por um ecrã multimédia táctil de 12,8 polegadas, com gráficos em 3D e funcionalidades avançadas.

Uma das novidades é o assistente virtual inteligente integrado no sistema de infoentretenimento. Ao contrário do Smart #1, onde a mascote era uma raposa, o #3 apresenta agora uma chita, representando melhor a velocidade e dinamismo do modelo totalmente eléctrico.

O Smart #3 inclui ainda um conjunto abrangente de tecnologias de apoio à condução, como o assistente de manutenção na faixa de rodagem, sistema de ajuda ao estacionamento e o assistente de condução em auto-estrada.

Potência eléctrica e autonomia

No que toca à motorização, o Smart #3 mantém as mesmas opções do seu antecessor, o Smart #1. As versões Pro, Pro+, e Premium contam com um motor traseiro de 200 kW (272 cv) e 343 Nm de binário, garantindo prestações dinâmicas e eficientes.

A versão Brabus, no entanto, eleva significativamente a potência, com dois motores que asseguram tracção integral e um total de 315 kW (428 cv) e 543 Nm, oferecendo uma experiência de condução ainda mais entusiasmante.

A gama está equipada com uma bateria de 66 kWh, que proporciona uma autonomia entre 435 e 455 quilómetros, dependendo da versão. A variante Brabus, devido à maior potência, oferece uma autonomia ligeiramente inferior, de 415 quilómetros.

A versão de entrada Pro distingue-se por utilizar uma bateria mais compacta de 49 kWh, permitindo percorrer até 330 quilómetros com uma única carga.

Preços revelados gradualmente

Apesar de ainda não terem sido revelados os preços para todas as versões, a Smart Portugal anunciou já os valores para duas das opções. A versão Pro+ estará disponível a partir dos 42.950 euros, enquanto o topo de gama Brabus terá um preço inicial de 50.450 euros.

A marca optou por uma estratégia de divulgação faseada, pelo que é esperado que os restantes preços sejam conhecidos nas próximas semanas, à medida que se aproxima o lançamento oficial.

Com este novo modelo, a Smart aposta forte no mercado dos eléctricos compactos e desportivos, oferecendo uma proposta moderna, tecnológica e adaptada aos desafios da mobilidade sustentável.

Empresas

Walgreens perto de acordo de US$ 10 mil milhões para privatização com Sycamore

A Walgreens Boots Alliance Inc (NASDAQ:WBA) está prestes a concluir um acordo com a empresa de private equity Sycamore Partners para tornar a cadeia de farmácias privada, numa transação avaliada em cerca de 10 mil milhões de dólares, segundo um relatório do Wall Street Journal publicado na segunda-feira, citando fontes familiarizadas com o assunto.

O acordo poderá ser fechado já na quinta-feira, a menos que surjam complicações de última hora, informou o jornal.

Na sequência da notícia, as ações da Walgreens subiram mais de 5% no pregão pré-abertura de terça-feira.

Segundo o relatório, a Sycamore deverá pagar entre US$ 11,30 e US$ 11,40 por ação em dinheiro, com um valor adicional possível atrelado a metas de desempenho.

Caso a operação avance, a Sycamore deverá manter as principais operações de retalho da Walgreens nos EUA, ao mesmo tempo que pode vender ou abrir o capital de outras divisões da empresa, segundo o Wall Street Journal.

Analistas da Leerink Partners afirmaram que já tinham realizado análises sobre uma aquisição alavancada (LBO) de toda a estrutura da Walgreens Boots Alliance por um valor de US$ 12 por ação, mas consideraram difícil obter um retorno sólido nessa operação. Também destacaram que o valor de compra relatado está abaixo desse patamar.

“Como sempre, analisamos esses relatórios com cautela e continuamos a ver um futuro incerto para a WBA, seja como empresa pública ou privada. Também esperamos que, caso o acordo seja concretizado, haja um spread razoável, mesmo que esta não seja uma transação estratégica”, acrescentaram os analistas.

Outrora uma das principais redes de farmácias dos EUA, a Walgreens viu o seu valor de mercado cair de mais de 100 mil milhões de dólares em 2015 para menos de 8 mil milhões no final de 2024. A empresa tem enfrentado dificuldades devido à redução das margens no seu negócio de prescrições médicas e à sua fracassada expansão para o setor de cuidados primários.

Sob a liderança do CEO Tim Wentworth, a Walgreens tem fechado lojas com baixo desempenho e procurado estabilizar as suas operações de retalho, conforme indicou o relatório.

A Sycamore, conhecida pelos seus investimentos no setor do retalho, adquiriu anteriormente a Staples em 2017.

Empresas

Governo propõe aumento do salário mínimo para 860 euros em 2025

O Governo planeia apresentar uma proposta para aumentar o salário mínimo nacional para 860 euros a partir de 2025, com o objetivo de discutir esta medida com sindicatos e associações empresariais na próxima reunião de concertação social. Este novo valor representa um acréscimo de cinco euros em relação ao montante que já estava previamente estipulado no acordo de rendimentos.

A proposta será superior ao aumento anteriormente previsto, que situava o salário mínimo em 855 euros, o que representava um incremento de 35 euros em relação ao valor atual. No entanto, o Executivo pretende agora um aumento total de 40 euros, elevando o salário mínimo mensal para os 860 euros. Esta informação foi divulgada pelo jornal ECO antes de qualquer confirmação oficial.

Contactado pela SIC, o Ministério do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social recusou-se a comentar a proposta antes das negociações, preferindo manter as discussões no âmbito da concertação social, onde os detalhes serão debatidos com todas as partes envolvidas.

Reações dos patrões e sindicatos

Do lado empresarial, a Confederação Empresarial de Portugal (CIP) manifestou que a sua agenda não se limita apenas à questão do salário mínimo. Em declarações à SIC, o gabinete de Armindo Monteiro sublinhou que a CIP defende uma visão mais ampla para o país, que promova a transformação da economia através de investimentos que impulsionem a produtividade e competitividade. No ano passado, a CIP recusou assinar o acordo de rendimentos devido a questões de produtividade, reforçando a necessidade de implementar medidas que estimulem a produtividade para suportar futuros aumentos salariais.

Por outro lado, os sindicatos mostram-se mais ambiciosos em relação ao aumento. A CGTP exige um salário mínimo de 1000 euros já em 2025, enquanto a UGT considera que há margem para alcançar os 890 euros, argumentando que é possível ir além do valor proposto pelo Governo.

Decisão final cabe ao Governo

Por força da lei, o Governo é obrigado a consultar os parceiros sociais antes de implementar qualquer alteração no salário mínimo. No entanto, mesmo que não haja consenso entre os representantes empresariais e os sindicatos, o Executivo tem autonomia para tomar uma decisão final. O objetivo do Governo é aumentar gradualmente o salário mínimo até atingir os 1000 euros no final da legislatura atual.

Esta iniciativa faz parte dos esforços do Executivo para melhorar as condições de vida dos trabalhadores e promover um crescimento sustentável da economia portuguesa, apesar de o desfecho das negociações ainda ser incerto.